.Fazem dois anos que não escrevo, e um mal súbito tomou conta do meu coração, a fim de me fazer retornar.
Já se refizeram mares e terras neste tempo, e eu precisava encontrar algo que ancorasse, lembrasse do que eu gosto, quem eu sou. E não preciso que isto se legitime, mas gostaria de ainda assim compartilhar, à minha maneira tímida, sentimentos e aflições.
Eu tenho sentido que estou vivendo a vida fora de mim mesma.
Sei que o tempo é aliado e inimigo no nosso crescimento, e esse teimosão tem me desferido alguns ( eu diria até terríveis) golpes, Assim mesmo. E eu quero voltar a viver na minha própria pele novamente.
Eu, sentimental que só, quero externar pensamentos. Talvez transforma-los em ação... Enfim. É isso. Quero retornar .
. Coisas da Barbi ♥ .
.Um blog feito de amor, música, comida e carinho =)
segunda-feira, 20 de junho de 2016
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Então;
Muita coisa mudou esse ano. E como chegou o Natal, e tudo o mais, achei que já era tempo de escrever.
Como sempre rola essa história de fazer balancete de ano, comigo não podia ser diferente.
Vi muita gente dizer que este seria o Fim dos Tempos... E quer saber? Foi quase!
Eu sempre disse aos amigos que não acreditava nessa história, e que a mudança aconteceria em outros moldes... Que as pessoas mudariam, que as situações mudariam...
De fato, aconteceu.
Me desiludi algumas vezes, e encontrei amores escondidos, também.
Perdi minha avó, minha linda, minha flor. Sofri com a ausência, com a pureza... E parei de sofrer.
Lembrei-me de quão humana ela era, e que seus erros tinham consequências também. Enriqueci a minha alma de amor, e guardei a saudade para momentos especiais. Acho que às vezes, a saudade é que alimenta nossas lembranças.
Vi minha filha crescer! Alimentei a cada dia, a cada noite, o amor que eu sinto por essa menina. E vi nossa cumplicidade, e nossa amizade aumentar a cada olhar.
Assisti máscaras caindo... Especialmente as minhas! Descobri um pouco mais sobre quem eu sou, e como acho que é mais correto agir.
Mandei meu passado pra onde ele merece, pra finalmente parar de sofrer com o que ele representava; com o que eu esperava ser.
Percebi que, em sua maioria, escolher um caminho é muito difícil - e arcar com as responsabilidades dele também. Mas que a alegria de obedecer o seu coração é impagável!
Me comparei, me descobri, me encontrei, e me perdi.
Este ano foi realmente um grande encerramento, um ciclo decadente implorando para ser renovado.
E parei aqui, tentando escrever mais uma vez. Com um pouco menos de entusiasmo, mas com mais sinceridade do que nunca.
Até!
sexta-feira, 13 de julho de 2012
.Dois lápis e uma tempestade.
A história começa mais ou menos assim:
Há cerca de duas semanas atrás, comprei um par de lápis de desenho, e uma borracha. Prometi pra mim que usaria o bloco de desenho que ganhei. Coloquei dentro da bolsa, onde - supostamente- eu não os esqueceria. De fato, não me esqueci deles ali. Percebi que o tempo passava, e nem dei sequer uma rabiscada.
E mesmo sem querer, vi que muita coisa na minha vida estava ficando assim: esquecida no canto da bolsa.
Percebi que a vida de gente grande não anda fácil, e que a gente precisa de muito foco, e muita certeza pra seguir em frente. Percebi que não passo mais de 6h por semana brincando com minha filha, sempre preocupada com diferentes coisas.
Percebi que não escrevo mais, que não desenho mais, que não crio ( não tanto quanto antes!) mais as coisas com minhas próprias mãos. Sim, Senhores, o mundo capitalista quase me pegou. rs
E daí que eu acordei um dia de saco cheio de tanta bronca, de gente mal-educada e sem princípios, de crianças fúteis, e calor sem talento. Percebi que dinheiro nenhum ( e muito menos uma pequena estabilidade financeira) cobrem a falta que eu continuo sentindo de mim mesma.
Bati o carro, chorei, quis fugir, quis fingir ( em mais de uma ocasião).
Cansei mesmo.
Quer saber? Antes virar a noite fazendo o que mais amo nesse mundo, com o respeito e a companhia de quem me ama, do que fingir que me importo com aborrecimentos.
Viva a liberdade de ser você mesmo, de acreditar no seu potencial, e, sobretudo, de SE AMAR.
Parabéns pra mim. hahaha
Minha música favorita do Tomaz Lima diz assim:
" Escolha com cuidado os seus desejos.
Cuide do seu corpo, e de seus sentimentos.
Descubra o prazer de viver em harmonia.
Acredite, tenha fé - o importante é ser feliz."
Com licença, que fui ali mudar minha vida... E já volto :)
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
. O sol
. Hoje eu vi o post de um colega muito querido - que na verdade, incitou primordialmente minha curiosidade, por ter um blog cheio de coisas divertidas; como as crônicas que ele escreve.
Depois de algum tempo, sem falar com ele, retornei ao blog e li textos bem escritos, mas um tanto 'deprê'. Percebi que aqueles textos, causados por um bravo rompimento, estavam me mostrando um lado daquele menino que eu não conhecia, mas que, assumidamente, não era exatamente o que eu esperava conhecer.
---
Pois bem, hoje li um texto novo daquele menino. E hoje ele está super feliz, e apaixonado. E o texto era assim como ele o descreve: iluminado! Uma declaração muito bonita :)
Como já havia dito antes no blog, percebi que assim como ele, os meus textos - ao contrário dos grandes escritores!- não têm exatamente sua melhor fase nos meus momentos de tristeza. Que quando eu estou assim, radiante, a rima vem fácil pro meu coração. E esta, provavelmente, é a razão pela qual eu hoje escrevo tão pouco.
Essa tristeza, que não quero receber - porque não é minha, juro!- não merece ser dividida. Dividida deve ser a alegria, a felicidade, a luz.
E, neste ano, isso é o que desejo, do meu coração, a todos meus poucos leitores: a alegria que daqui pra frente, eu me orgulharei em dividir com vocês.
Muito grata pela volta da inspiração! ♥
Pra quem quiser conhecer o blog desse rapaz, entre aqui: Oxente!
Depois de algum tempo, sem falar com ele, retornei ao blog e li textos bem escritos, mas um tanto 'deprê'. Percebi que aqueles textos, causados por um bravo rompimento, estavam me mostrando um lado daquele menino que eu não conhecia, mas que, assumidamente, não era exatamente o que eu esperava conhecer.
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Pois bem, hoje li um texto novo daquele menino. E hoje ele está super feliz, e apaixonado. E o texto era assim como ele o descreve: iluminado! Uma declaração muito bonita :)
Como já havia dito antes no blog, percebi que assim como ele, os meus textos - ao contrário dos grandes escritores!- não têm exatamente sua melhor fase nos meus momentos de tristeza. Que quando eu estou assim, radiante, a rima vem fácil pro meu coração. E esta, provavelmente, é a razão pela qual eu hoje escrevo tão pouco.
Essa tristeza, que não quero receber - porque não é minha, juro!- não merece ser dividida. Dividida deve ser a alegria, a felicidade, a luz.
E, neste ano, isso é o que desejo, do meu coração, a todos meus poucos leitores: a alegria que daqui pra frente, eu me orgulharei em dividir com vocês.
Muito grata pela volta da inspiração! ♥
Pra quem quiser conhecer o blog desse rapaz, entre aqui: Oxente!
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
.bad hair day.
. Eu estou de mau-humor. E olha que não me orgulho nada disto; até pq não é exatamente um costume.
. Irônico perceber que quando essas coisas acontecem, não importa quantas pessoas estejam ao seu redor. Alguma coisa falta. E eu não sou muito especial, nem diferente de ninguém, mas (muitas) vezes percebo que todo esse sentimentalismo ao qual me submeto não tem jeito.
. Eu já tentei me consertar, sabe? Eu resolvi fingir que não era assim; que não gostava das pessoas, que não precisava de ninguém. E não adianta! Eu sou eu, desse jeito. Alguém que sente muito, por tudo. E sempre, muito passional em atitudes e sentimentos. As coisas gritam de dentro, e não acho muito justo fazer meu coração se calar.
. Não sei, essa coisa de usar a palavra sempre foi muito forte em mim. Lembro dos mil cadernos que joguei fora, todos escritos ( em códigos ou não) para extravasar os sentimentos que não queriam mais caber em mim. Fossem eles positivos ou não, posteriormente ditos ou simplesmente ignorados. Estavam lá.
. Eu resolvi então, pensar no que havia acontecido, que poderia estar me deixando assim. E percebi que a pequena sentimental em questão não tem 1 relacionamento decente há mais de um ano.
.Recaptulando, pra quem não sabe ( e a privacidade que vá pras cucuias): Jurei pra mim que eu tinha sim, um par perfeito. E este par perfeito, que veio na verdade, cheio de defeitos, saiu de um casamento, com um bebê, a agiu como se acreditasse no mesmo que eu. REALIDADE: puro fake. Daqui a alguns meses nasce mais um filho, com outra pessoa. Legal, né?
Daí que eu desisti dessa porcaria de perfeição e achei que havia encontrado o sapo correto, que com um beijo viraria, digamos, um sapo um pouco mais divertido. ENGANO. Continuou sendo o sapo mais insensível do pântano, tendo uma atração relativamente natural ( nisso me refiro à homens normais) por jacarés e crocodilos - não tente entender minha cadeia alimentar. E um dia, como seria de se esperar ( demorou demais!) percebi que não queria mais brincar.
. Entre uma coisa e outra, um tanto de gente que age como se fosse muito importante pra mim, e acaba desaparecendo que nem fumaça. Ora essa. Sou sentimental, não barraquinha de pipoca, pra todo mundo achar que tá baratinho.
. E agora, tenho dito. A verdade é que cansei de contar as coisas com meias palavras, e quem quiser, que me conheça assim.
. :p
. Irônico perceber que quando essas coisas acontecem, não importa quantas pessoas estejam ao seu redor. Alguma coisa falta. E eu não sou muito especial, nem diferente de ninguém, mas (muitas) vezes percebo que todo esse sentimentalismo ao qual me submeto não tem jeito.
. Eu já tentei me consertar, sabe? Eu resolvi fingir que não era assim; que não gostava das pessoas, que não precisava de ninguém. E não adianta! Eu sou eu, desse jeito. Alguém que sente muito, por tudo. E sempre, muito passional em atitudes e sentimentos. As coisas gritam de dentro, e não acho muito justo fazer meu coração se calar.
. Não sei, essa coisa de usar a palavra sempre foi muito forte em mim. Lembro dos mil cadernos que joguei fora, todos escritos ( em códigos ou não) para extravasar os sentimentos que não queriam mais caber em mim. Fossem eles positivos ou não, posteriormente ditos ou simplesmente ignorados. Estavam lá.
. Eu resolvi então, pensar no que havia acontecido, que poderia estar me deixando assim. E percebi que a pequena sentimental em questão não tem 1 relacionamento decente há mais de um ano.
.Recaptulando, pra quem não sabe ( e a privacidade que vá pras cucuias): Jurei pra mim que eu tinha sim, um par perfeito. E este par perfeito, que veio na verdade, cheio de defeitos, saiu de um casamento, com um bebê, a agiu como se acreditasse no mesmo que eu. REALIDADE: puro fake. Daqui a alguns meses nasce mais um filho, com outra pessoa. Legal, né?
Daí que eu desisti dessa porcaria de perfeição e achei que havia encontrado o sapo correto, que com um beijo viraria, digamos, um sapo um pouco mais divertido. ENGANO. Continuou sendo o sapo mais insensível do pântano, tendo uma atração relativamente natural ( nisso me refiro à homens normais) por jacarés e crocodilos - não tente entender minha cadeia alimentar. E um dia, como seria de se esperar ( demorou demais!) percebi que não queria mais brincar.
. Entre uma coisa e outra, um tanto de gente que age como se fosse muito importante pra mim, e acaba desaparecendo que nem fumaça. Ora essa. Sou sentimental, não barraquinha de pipoca, pra todo mundo achar que tá baratinho.
. E agora, tenho dito. A verdade é que cansei de contar as coisas com meias palavras, e quem quiser, que me conheça assim.
. :p
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
.
.saudade.
. Esta deve ser a definitiva definição do que sinto atualmente, e ao contrário do que eu costumo sentir, esta saudade - que assumo, já bateu antes - vem um cadinho diferente.
Estou com uma saudade horrorosa, tremenda, de mim. Dos meus gostos, daqueles que adquiri sozinha. Dos meus planos. Da esperança que eu costumava ter, e da confiança também.
Me procurei tanto, que me perdi.
Não sei em que ponto recomeçar, onde isso começou. Quero desesperadamente me encontrar.
Saudade de mim.
. Esta deve ser a definitiva definição do que sinto atualmente, e ao contrário do que eu costumo sentir, esta saudade - que assumo, já bateu antes - vem um cadinho diferente.
Estou com uma saudade horrorosa, tremenda, de mim. Dos meus gostos, daqueles que adquiri sozinha. Dos meus planos. Da esperança que eu costumava ter, e da confiança também.
Me procurei tanto, que me perdi.
Não sei em que ponto recomeçar, onde isso começou. Quero desesperadamente me encontrar.
Saudade de mim.
domingo, 9 de outubro de 2011
. tudo, tempo.
Tempo, tempo, tempo.
Corretamente ouço dizer: o Senhor de todos os destinos.
E é verdade. Tantas vezes eu achei que as coisas eram muito erradas para passar. Muito erradas para que eu pudesse esquecer,quando neste meio tempo eu não percebi que eu precisava mesmo era decidir-me: - "Isto é o que quero esquecer".
E quando aconteceu, foi mais simples que imaginei. De tão fácil, e tão bobo, e tão pequeno. Eu é que fiz isto ser grande e difícil em mim.Que grande besteira.
Hoje acho que a felicidade ( assim como a tristeza pode ser) é que nem um passaporte de parque de diversões. Quando você paga para entrar, pensa: vou aproveitar o quanto puder! E topa até ir naqueles brinquedos horrorosos que fazem você passar mal, e quando o dia termina, ainda assim, tudo está bem, está certo. Você se divertiu ao máximo, nos altos e baixos - literalmente.
Isso cabe para o amor, tristeza, felicidade, relacionamentos... Importante mesmo é sair deles pensando que passou tudo o que precisava passar, e que é exatamente isso que faz desta uma experiência proveitosa. Viver, passar, mudar, crescer. E ver a beleza nisto, pra poder ser feliz.
Muito mais fácil do que parece, pode ter certeza.
Ser feliz é aproveitar as oportunidades. É aprender com os erros. É decidir-se: eu quero a felicidade, e pago esse preço. E é isso que desejo à você :)
" Se não brilha mais, não insista. Lâmpada queimada não se arruma, se troca por outra" Caio F. Abreu
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